A Câmara dos Despachantes Oficiais de Angola (CDOA) participa, desde a passada terça-feira (27/09), no maior fórum mundial do comércio, em Genebra, Suíça, realizado pela Organização Mundial do Comércio, um evento que oferece uma plataforma para os participantes discutirem os últimos desenvolvimentos no Comércio Mundial e proporem formas de aprimorar o sistema multinacional de comércio.

“Rumo a uma recuperação sustentável e inclusiva: ambição para acção” é o tema central desta edição do fórum que reúne diversas entidades vindas de todas as partes do mundo, como governantes, empresários do sector privado, sociedade civil, académicos e consumidores, para se analisar como o sistema de comércio pode contribuir para uma recuperação económica inclusiva, num cenário de pós-pandemia.

A Câmara dos Despachantes Oficiais de Angola não podia ficar de parte do imponente evento

Nas palavras do seu Presidente de direcção, José Manuel Pacheco, que encabeça a delegação que representa a classe de Despachantes Oficiais de Angola, era impreterível a participação da CDOA, “primeiro, porque o organizador deste evento é um parceiro e importante player na cadeia do Comércio Internacional, no caso, a Organização Mundial do Comércio e, principalmente, pela pertinência do tema em abordagem”.

Fazendo menção a vários fenómenos que desafiam todos os profissionais no mundo actual, com destaque à situação sanitária global, José Pacheco releva a importância das temáticas a serem analisadas no evento e o seu especial interesse para todos os profissionais das alfândegas:

“Como sabemos, o mundo debate-se com uma crise, marcada pela pandemia da COVID-19, a crise climática, o aumento das tensões geopolíticas, as constantes ameaças à segurança alimentar global, entre outros fenómenos. Por isso, é de extrema importância que líderes internacionais, organizações, o sector privado e a academia, em conjunto, possam discutir e propor soluções sobre como o Comércio Internacional deve actuar para fazer face aos desafios que a Humanidade enfrenta, e o que precisa ser feito para promover-se uma recuperação sustentável e inclusiva neste ambiente pós-pandemia. E como profissionais que trabalham com o sistema alfandegário, estes assuntos interessam-nos porque temos um importante papel no comércio e transacções entre os países que são directamente afectados pelas circunstâncias mundiais, e porque, se trabalharmos em conjunto, haverá melhores chances de sermos bem sucedidos”, afirmou.

Durante o certame, será analisado, igualmente, como a OMC pode ser um catalisador para a transição global para uma economia verde, e ajudar na transformação tecnológica, garantindo que todos os países, empresas e indivíduos possam colher os benefícios da transformação digital, para se tirar lições do que o mundo enfrenta e preparar-se para eventuais situações similares no futuro.

Este Fórum é organizado anualmente pela Organização Mundial do Comércio, e para este ano, conta com cerca de 3200 participantes, 147 sessões e mais de 670 palestrantes, para os quatro dias (27, 28, 29, 30) que decorre o evento.